quinta-feira, outubro 30, 2025
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Espetáculo sobre migrantes do Norte e do Nordeste do Brasil 

encerra temporada no Rio de Janeiro

Peça “Tudo que eu (não) vivi” ressignifica narrativas sociais do país

O espetáculo teatral “Tudo que eu (não) vivi” encerra temporada no Rio de Janeiro,  com a proposta de repensar um Brasil fora do eixo do sudeste que ainda possui inúmeras questões raciais, de gênero, classe, trabalho, migrações e de pertencimento. Entrando com a última apresentação no próximo dia 31 de outubro, com ingressos a preços populares, a peça traz a reflexão de migrantes do Norte de Nordeste do país que enfrentam diversas precariedades para se estabelecerem nas grandes capitais.

Misturando crônica, ensaio, autobiografia, ficção e memória para construir uma narrativa fragmentada, o espetáculo traz um mosaico de lembranças, cenas e reflexões cotidianas, formando uma verdadeira cartografia e convidando o espectador a perder-se nos labirintos das cidades e das memórias, numa imersão poético-política que questiona as fronteiras entre realidade e ficção. 

Os atores Jean Fontes, Gabriel Ribeiro, Letícia Queiroz e Ruan Viana contam essas histórias por meio dos personagens Assis, que sonha em ser poeta no Rio de Janeiro; Juliano, que um dia se formará em medicina e buscará a realização de suas utopias; Zé Palmares, que desceu do Norte em busca de escrever linhas melhores em sua história; e a moça, que lá no morro chamam de Maria,que às vezes não tem nome, apenas alguns apelidos — a que foi, mas também ficou, e ficou só.

Tudo que eu (não) vivi também investiga uma linguagem que relaciona os modos de vida dos artistas circenses e mambembes a trabalhadores subalternizados e marginalizados ao longo da história.  Dessa forma, fica estabelecida uma metáfora sobre o sentido da vida a partir da vida no circo, agregando teatro, cinema e performance. 

“A proposta do espetáculo é buscar uma reflexão sobre os modos de ressignificação e produções de vivências que, mesmo atravessadas por violências cotidianas, se reinventam e dão espaço para criações de existências diversas que promovam uma política do bem-viver no Brasil”, explica o diretor Wellington Júnior.

O espetáculo é apresentado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). 

Sobre O Cirquinho

É um grupo de circo-teatro fundado em 2019 por Jean Fontes, baiano domiciliado no Rio de Janeiro-RJ. O grupo é composto por mais dois artistas: Gabriel Ribeiro, também baiano, ator e co-fundador, e Letícia Queiroz, carioca, artista e colaboradora nos projetos. 

A sua criação partiu do desejo de realizar ações e produções artísticas que promovessem cultura e transformação social. Desde então, O Cirquinho vem atuando na realização de oficinas, espetáculos e ações socioculturais. Cênica e esteticamente o grupo se dedica a investigar o circo-teatro e suas infinitas relações com outras linguagens. 

Em 2020 ganharam o prêmio de melhor cena infanto-juvenil no Fest&Art – Festival de Cenas Curtas de Santa Teresa, Rio de Janeiro – RJ com a cena “O Cirquinho de Dois”. Em 2021 o grupo aprovou a cena “Feito de Água” no edital Cultura Presente Nas Redes 2 da SECEC-RJ que foi montada e estreada no ano de 2022 de forma online e estreada de forma presencial no mesmo ano no FesQ In Rio – Festival de Teatro de Cabo Frio. Em 2023 estreou o espetáculo infanto-juvenil de circo-teatro “E Assim Surgiu Um Circo” aprovado no Edital de Cultura do Sesi Firjan 2023. Ainda no ano de 2023 o espetáculo “E Assim Surgiu Um Circo” foi aprovado no edital de Apoio ao Circo da Lei Paulo Gustavo – SECEC-RJ e em 2024 o espetáculo foi aprovado nos editais Funarte Rede das Artes – Bolsa Funarte de Circo Carequinha; Pró-Carioca Linguagens – Edição PNAB; e Viva o Talento da SMC-Rio de Janeiro-RJ. 

“Tudo que eu (não) vivi” é o mais recente espetáculo do grupo, aprovado no Edital de Cultura do Sesi Firjan 2024, teve sua estreia no SESI Firjan Caxias e reapresentação no Futuros – Arte Tecnologia. Em 2025 o espetáculo “Tudo que eu (não) vivi” foi aprovado no Edital Fluxos Fluminense da SECEC-RJ e vem realizando apresentações em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro e em Nova Iguaçu. O espetáculo conta com a participação especial de artistas convidados além dos integrantes do grupo.

Serviço

Espetáculo: Tudo que eu (não) vivi 

Datas: 31 de outubro às 19h

Local: Teatro Sylvio Monteiro 

Endereço: Rua Getúlio Varga, 51, Centro – Nova Iguaçu – (RJ) 

Ingressos: R$ 30 | (Meia-entrada: R$ 15 | Vendas no site Sympla, neste link, e na bilheteria.

Classificação etária: 16 anos 

Duração: 70 min

Ficha Técnica

Idealização: Jean Fontes

Dramaturgia: Priscilla Raibott e Jean Fontes

Direção: Wellington Júnior

Atuação: Jean Fontes, Gabriel Ribeiro, Letícia Queiroz e Ruan Viana

Orientador de corporalidade (dança afro): Cleiton Sobreira

Figurino e cenografia: Yan Calixto

Assistente de cenário e figurino: Daniel Furtado

Trilha sonora: Michel Nascimento e Alysson Alves

Mixagem: Michel Nascimento

Desenho da luz: Kaylan Werneck e Wellington Júnior

Fotografias: Rafael Moura

Programação visual: Gueu Ramos

Social Media: João França

Assessoria de imprensa: Angélica Zago

Produção: O Cirquinho

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