Durante muito tempo, os programas de milhas foram vistos como simples bônus oferecidos por bancos e companhias aéreas a clientes fiéis. Mas essa percepção está mudando. Especialistas defendem que as milhas não são brindes, e sim um ativo do consumidor — fruto direto da relação de consumo estabelecida ao utilizar serviços financeiros ou aéreos. “Milhas não são brindes. São resultado de um consumo. Você recebe porque usou um produto ou serviço de uma empresa, seja um banco ou uma companhia aérea”, explica a especialista em milhas e viagens, Bárbara Câmera.
Segundo ela, a falta de clareza das instituições financeiras e do setor aéreo contribui para que o consumidor subestime esse recurso. “Nem mesmo os gerentes de banco entendem bem sobre milhas. E as companhias aéreas também não têm interesse em facilitar esse conhecimento, porque quanto menos as pessoas sabem, mais elas ganham”, ressalta.
Mais que pontos, uma estratégia para viajar mais e pagar menos:
O desconhecimento pode custar caro. Enquanto muitos consumidores deixam suas milhas expirarem ou sequer tentam utilizá-las, há quem consiga viajar pagando até 90% menos em passagens. A diferença está no aprendizado sobre como acumular e gerir esses pontos.
“O cartão de crédito, que muita gente acha ser a principal ferramenta de acúmulo, na verdade é o caminho mais lento. Isso porque a pontuação é calculada em dólar, enquanto existem outras formas de acúmulo em reais que tornam o processo muito mais rápido”, explica Bárbara.
Essa gestão eficiente de milhas, segundo ela, está diretamente ligada ao conceito de inteligência financeira. “Se você troca milhas por passagens, e passagens valem dinheiro, então estamos falando de economia real. É possível viajar mais vezes, com mais qualidade e até em classe executiva, pagando valor de econômica. Basta ter conhecimento e estratégia.”
É preciso ter em mente que viajar não significa apenas conhecer novos lugares, mas também se desconectar da rotina e se reconectar com quem se ama. “Quando entendemos o valor das milhas, percebemos que elas ampliam nossas possibilidades: mais viagens, mais conforto e mais momentos inesquecíveis — tudo isso gastando menos.” Para ela, a mensagem é clara: “Se você não está aproveitando suas milhas, alguém está. E esse alguém são os bancos e as companhias aéreas. Está na hora de mudar esse jogo. Quanto mais gente viajando, melhor — para as pessoas e para o mundo.”
Com uma carreira consolidada no turismo há 25 anos, Bárbara Câmera construiu sua trajetória entre grandes redes hoteleiras e o setor de agências de viagem. Nos primeiros dez anos, atuou na área comercial da Marriott Hotels e do Intercontinental Hotels Group. Depois, passou 11 anos à frente de uma franquia da Latam Travel, no Salvador Shopping, onde atendeu milhares de clientes que, assim como ela, gastavam muito no cartão, mas não conseguiam acumular milhas suficientes para viajar. Foi essa realidade que a levou a estudar profundamente o universo das milhas.
Após aplicar o conhecimento com sucesso e ajudar amigos e clientes, decidiu compartilhar sua experiência de forma mais ampla. Em 2022, após a pandemia, encerrou a agência e passou a se dedicar ao mercado digital, onde já atua há três anos. Viajando com milhas há uma década, Bárbara já conheceu 30 países e ajudou centenas de alunas a viajar melhor, pagando até 90% menos em passagens. Atualmente, é mentora do Rota das Milhas, programa em que acompanha cada aluno de perto com um plano personalizado, adaptado ao perfil e à realidade de cada um. “Viajar não é só conhecer um lugar novo: é se desconectar da rotina corrida da vida moderna e se conectar de uma forma única com quem você ama”, afirma.
Para quem deseja aprofundar o tema e receber orientações personalizadas, basta acessar o site www.barbaracamera.com.br e agendar gratuitamente uma sessão de análise com a especialista.
No Instagram, ela compartilha conhecimento e estratégias no perfil @barbaracamera.milhas – https://www.instagram.com/barbaracamera.milhas/
