sábado, agosto 2, 2025
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Pernambucano é destaque no Prêmio Baobá, o “Oscar dos Contadores de Histórias”

Guga Bezerra participou da 9ª edição do evento e levou a voz de Pernambuco à premiação nacional para Belém, no Pará

O arte-educador e contador de histórias Guga Bezerra marcou presença histórica na 9ª edição do Prêmio Baobá 2025, realizada no último fim de semana (12 e 13 de julho), em Belém do Pará. Representando Pernambuco, Guga foi o único pernambucano entre os indicados ao evento, considerado o “Oscar dos Contadores de Histórias” no Brasil. A premiação homenageia profissionais que fortalecem a arte literonarrativa, como contadores de histórias, mediadores de leitura, escritores e editores.

“Eu estou numa alegria imensa, numa felicidade constante e numa emoção que me toma a toda hora. Receber um prêmio a nível nacional como o Prêmio Baobá, que é considerado o Oscar dos Contadores de Histórias, é algo que nem chegava à minha mente”, declarou emocionado o pernambucano. 

Para ele, o reconhecimento vai além do âmbito pessoal: “Só não venho eu, mas trago comigo as vozes que me contaram histórias durante minha trajetória e tantas outras que encontro no meu fazer de contador de histórias, de mediador de leitura, de alguém que trabalha em biblioteca.”

Idealizado por Antônia Andréa Souza, superintendente de desenvolvimento social da Agência de Desenvolvimento da Cidade de São Paulo, o Prêmio Baobá valoriza quem conta, escreve, edita e promove o acesso à leitura no Brasil. “O prêmio é para contadores de histórias, mediadores de leitura, editoras, bibliotecas comunitárias, escritores, enfim, quem fortalece a arte literonarrativa. Valorizar e reconhecer é necessário, e também abrir mercado para o contador de histórias e dizer para o Brasil inteiro que contar é preciso”, explicou.

Em sua nona edição, o Prêmio Baobá reuniu representantes de 14 estados brasileiros e do Distrito Federal, celebrando as tradições orais e as artes narrativas em um cenário inédito: o evento aconteceu a bordo do Iate Borari, sobre o Rio Guamá, durante o entardecer amazônico. “Foi um sonho nosso. Eu sonhava com um barco sobre um rio na orla de Belém do Pará, às 17 horas, na hora do lusco-fusco”, contou Antônia.

Com patrocínio do Instituto Cultural A Letria e da Editora Letria, de Minas Gerais, a premiação também reforça o papel social da oralidade e da literatura no país. “É a premiação máxima no Brasil aos contadores de histórias, mediadores de leitura, escritores, todos que promovem, divulgam e fortalecem a palavra oral e a escrita literária no nosso país”, destacou a equipe da Letria.

Para Guga Bezerra, o momento foi ainda mais simbólico por acontecer na região Norte, berço de tantas tradições culturais brasileiras. “Vim para esta terra das encantarias, trazendo no peito o meu lugar, a oralidade do meu povo, as belezas da minha amada ilha de Fernando de Noronha, além da minha família, amigos e todos que cruzaram o meu caminho. Aqui, ao fundo, já posso ouvir o carimbó e vivenciar as riquezas da cultura amazônica. Está sendo um momento muito rico para mim”, disse.

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