domingo, junho 8, 2025
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Economia Solidária comercializa ovos de Páscoa mais saudáveis e com preço acessível

Ovos e barras de chocolate com mais cacau, menos açúcar, sem conservantes ou aromatizantes e, além disso, com melhor custo-benefício. Para quem busca uma opção acessível e produzida de forma sustentável, para consumir ou presentear nesta Páscoa, os chocolates produzidos pelos empreendimentos da economia solidária da Bahia atendem aos mais variados paladares e com preço acessível.

A Bahia hoje congrega 18 marcas de chocolates comercializados por empreendimentos da economia solidária de oito municípios da região sul do estado, que são negócios tocados por associações ou cooperativas e atendidas pelos Centros Públicos de Economia Solidária (Cesol), geridos pelas políticas públicas da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).

Uma dessas marcas é a Chocosol, produzida pela fábrica homônima, no município de Ilhéus, a primeira produção fabril de chocolates da economia solidária do País. Outro exemplo é a Chocolates da Jú, premiada internacionalmente com a oferta de sabores como ao leite ou 50%, 60% e 70% cacau, em opções com banana, frutas vermelhas, entre outros sabores.

Além de consumir um produto de qualidade, quem opta por essas marcas também fortalece o sistema de economia solidária na Bahia, mais justa e sustentável.

“É importante consumir os chocolates da economia solidária porque são chocolates que têm toda uma história por trás, são produzidos por associações, cooperativas, grupos familiares. Nossos chocolates não têm conservantes, aromatizantes ou glúten. E para a pessoa que é intolerante à lactose, chocolates a partir de 60% não têm lactose. Além disso, a economia solidária é sustentável, consciente e acessível”, diz David Mendes, da Chocosol.

Os preços dos chocolates variam, a depender do percentual de cacau e gramatura. Um ovo de chocolate 55% cacau de 250 gramas, por exemplo, pode ser comprado por R$40. Uma barra de chocolate 30% cacau com laranja de 30 gramas sai a R$ 11. Em Salvador, os chocolates da economia solidária são comercializados em duas lojas dentro do Salvador Shopping (pisos L2 E L1).

O superintendente de Economia Solidária e Cooperativismo da Setre, Wenceslau Junior, lembra que a Páscoa é um momento onde a tradição leva ao consumo de chocolates. 

“Para nós da economia solidária é importante que várias marcas de pequenos produtores de chocolate da região a cada dia se consolidem. São produtores rurais, pequenos agricultores e agricultoras e doceiros e doceiras que acabaram desenvolvendo essas habilidades.  O governo investe nessa agenda e diversos empreendimentos cooperativas e outras associações vêm surgindo, mudando a cara da região antigamente conhecida como cacaueira, hoje a região já produz chocolate de qualidade. E o maior orgulho nosso é o surgimento da Chocosol, primeira fábrica genuinamente da economia solidária de produção de chocolate, uma cooperativa que está sendo em parceria com a Universidade Estadual de Santa Cruz, com a Setre e Cesol, com recursos também do Ministro da Ciência e Tecnologia, que desenvolveu um chocolate de ótima qualidade”, diz o superintendente. 

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