Especialista do Heal Institute explica os fatores de risco, sintomas silenciosos e como cuidar da saúde intestinal pode ajudar na prevenção
Os casos de câncer colorretal têm aumentado significativamente no Brasil, inclusive entre adultos mais jovens, de acordo com dados recentes do INCA. A doença, que muitas vezes evolui de forma silenciosa, pode ser evitada ou diagnosticada precocemente com simples mudanças de hábito, exames preventivos e atenção aos sinais do corpo.
Para o médico coloproctologista e nutrólogo Dr. Matheus Marques , novo integrante do time multidisciplinar do Heal Institute, o cuidado com a saúde intestinal deve ser tratado como parte da rotina. “Alimentação inadequada, sedentarismo, obesidade e o uso prolongado de medicamentos como anti-inflamatórios e antibióticos estão entre os fatores que contribuem para o desequilíbrio do intestino e o desenvolvimento de doenças inflamatórias e até tumores”, explica.
Entre os sintomas que merecem atenção estão alterações no ritmo intestinal (diarreia ou constipação persistente), sangramento nas fezes, desconforto abdominal frequente e perda de peso sem motivo aparente. Mas o principal alerta, segundo o especialista, é que muitos casos evoluem de forma assintomática. “Por isso, a prevenção com exames como a colonoscopia e a adoção de hábitos saudáveis ainda são as melhores armas”, destaca o médico. No Heal Institute, a atuação integrada entre especialidades como coloproctologia, nutrologia e endocrinologia tem como foco promover saúde de forma personalizada e preventiva indo além do sintoma e olhando para a causa dos desequilíbrios metabólicos.
O câncer colorretal costuma afetar, principalmente, pessoas acima dos 50 anos, mas o aumento de casos em adultos mais jovens tem acendido o alerta para o rastreio precoce, especialmente em indivíduos com histórico familiar da doença. A recomendação geral é que a colonoscopia – exame capaz de detectar lesões e prevenir o desenvolvimento do câncer – seja realizada a partir dos 45 anos. Para quem tem casos na família, o rastreamento pode começar ainda antes, conforme orientação médica. A prevenção também passa por escolhas cotidianas: alimentação rica em fibras, consumo adequado de água, prática de atividade física e atenção a sinais como sangue nas fezes, constipação ou dor abdominal persistente são cuidados essenciais para manter a saúde intestinal em dia.
