Representando o Sul da Bahia, cantora movimenta campanha de voto popular como finalista do Festival TOCA (RJ)
Depois de nascer em 2017 com tons de indie rock, a canção “Primavera” ressurge em 2025 com uma nova roupagem e um pouco da ginga de África. A cantora e compositora baiana Laiô revisita sua própria criação sob a luz das batidas negras do agora, incorporando afrobeats, amapiano e neo soul neste remix. Com arranjos eletrônicos leves e dançantes, a nova versão de Primavera chega em todas as plataformas digitais no próximo dia 01 de agosto (sexta-feira).
A música propõe um encontro entre amor, cuidado e transformação, apontando para uma narrativa de renascimento. A nova linguagem rítmica aproxima a faixa das pistas com frescor e sensibilidade, trazendo texturas que convidam o corpo à dança num chamado a florescer. A artista define sua sonoridade como afro-baiana, uma mistura de gêneros baseada em ritmos afro-diaspóricos, que se fundem ao swing da Bahia com toques de ousadia e suavidade da nova MPB.
Participação em Festivais
Ao mesmo tempo, com a canção inédita “Tô gostando de gostar da gente”, Laiô celebra sua participação no 55º Festival Nacional da Canção (MG) e movimenta uma campanha de voto popular como finalista do Festival TOCA (RJ). Representando o litoral sul da Bahia, a artista reafirma a importância dos festivais em sua formação e no fortalecimento da música brasileira independente. Participe da votação popular e fique por dentro das novidades da artista através do link: https://www.instagram.com/colanapreta/
Historicamente, os festivais desempenham um papel essencial no mercado fonográfico brasileiro. Muito antes da ascensão das gravadoras e das plataformas digitais, nomes como Elis Regina, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil ganharam projeção nacional por meio de mostras competitivas. Para Laiô, esse legado continua vivo: os festivais seguem sendo espaços de descoberta e conexão real entre o artista e o público.
“Desde que conheci o mundo dos festivais, fui compreendendo que cada cantinho do país, tem sua forma e linguagem musical. Sou o que sou artisticamente porque os festivais me mostraram que existe troca real entre artista e público, e que vai ter sempre alguém que se conecta com a sua verdade. É genuíno ganhar uma torcida a partir da apresentação de uma canção. São 12 anos construindo essa história pelos palcos do país, levando um pedacinho do litoral sul da Bahia a cidades e estados diversos desse país gigante”, afirma a artista.
Com 20 anos de trajetória, três discos e sete singles nas plataformas digitais, Laiô se consolida como uma das vozes potentes da cena independente baiana. Mulher preta, lésbica e natural de Ilhéus (BA), constrói sua obra a partir do território como extensão do corpo e da memória, conectando o público às histórias e imagens do litoral.
