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Exposição sobre Jayme Fygura, adaptação baiana de Dostoievski, monólogo sobre o Vale do Pati e mais na agenda do Teatro Gamboa

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A Galeria Jayme Fygura, no Teatro Gamboa, vai receber uma exposição coletiva em homenagem ao artista que dá nome ao espaço. Sob a curadoria de ZMário, “Arquivo J.F.” segue em cartaz até 31 de agosto e ganha uma vernissage gratuita com bate-papo nesta quarta-feira (09), às 18h. A partir da pesquisa realizada no mestrado em artes visuais da Escola de Belas Artes da UFBA pelo pesquisador José Mário Peixoto (ZMário), em 2003, surgiu o primeiro artigo acadêmico que analisa a produção de Jayme Fygura como representante da performance e arte soteropolitana. São textos, capítulos de livros, cartazes, fotografias e entrevistas que tomarão as paredes do Teatro Gamboa, assim como obras de 25 artistas convidados. A exposição estará aberta a visitação de quarta a sexta, de 14h às 19h; sábado e domingo entre 13h e 17h.

Na quinta-feira (10), às 19h, o stand-up volta a assumir o palco do Gamboa. “Armengue” é o show onde comediantes baianos se revezam no palco com textos autorais sobre suas vivências e percepções do mundo ao redor. Fábio Lacerda, Têco Aziz e Victor Fadigas recebem convidados da cena da comédia e prometem uma noite divertida, na qual cada comediante traz um estilo único, com histórias engraçadas, observações e piadas sobre o cotidiano. R$10/R$20

Sexta-feira (11), às 19h, o espetáculo intimista “Caleidoscópio” reúne, no palco do Gamboa, os artistas Lew Maggie e Robin Good para a terceira apresentação deste show. Diferente das anteriores, essa edição será com repertório 100% nacional, com releituras de clássicos da bossa nova, samba e MPB, além de canções autorais dos dois artistas. “Caleidoscópio” será dividido em dois blocos, e cada um terá um instrumento e uma voz em destaque. R$20/R$40

“Sonho de Um Homem Ridículo”, clássico universal de Fiódor Dostoievski, ganha uma versão teatral baiana neste sábado (12), às 17h, no Gamboa, com adaptação e atuação de Kaíka Alves. Contado por um narrador-protagonista, o espetáculo apresenta as experiências de um homem mergulhado em reflexões sobre as contínuas frustrações em sua vida, bem como a falta de significado, propósito ou valor no mundo que o rodeia. O espetáculo volta ao Gamboa nos dias 19 e 26 de julho. R$20/R$40

Domingo (13), às 17h, “Godó, o Mensageiro do Vale” é quem estreia temporada no Gamboa. Inspirado em fatos reais ocorridos no Vale do Pati (Chapada Diamantina), entre 1937 e 1985, o espetáculo narra a história de uma das famílias que viviam por lá — entre as duas mil que habitavam a região antes de serem expulsas por um decreto federal que proibiu o cultivo do café, transformando o local em uma reserva ecológica. A peça foca na trajetória de Dona Dalzija e seu filho Jáiso, apelidado carinhosamente de Godó por sua paixão pela comida típica da região — o “godó”, um purê de banana verde. O monólogo foi criado a partir de uma extensa pesquisa realizada entre 2000 e 2014 pelo ator e produtor Caco Monteiro, que mergulhou nas histórias do garimpo de diamantes na Chapada Diamantina e, no palco, dá vida a Godó aos 90 anos, que revisita sua infância por meio de flashbacks. Com 64 anos de idade e 45 de carreira, Caco Monteiro é um artista premiado. No cinema, participou de filmes como Dawson, Isla 10 (2008), Faroeste Caboclo (2011), Irmã Dulce (2014), Divaldo, o mensageiro da paz (2019) e A Matriarca (2023). Na TV, atuou em Laços de Família (2000) e outras produções da Rede Globo. Em 2016, foi assistente de direção de Deborah Colker na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio. O espetáculo volta ao Gamboa nos dias 20 e 27 de julho. R$20/R$40

Os ingressos para cada apresentação estão à venda na bilheteria do teatro a partir das 15h do dia do espetáculo, ou antecipadamente no https://teatrogamboa.com.br/. Há ainda a opção de assistir de forma on-line, com transmissão na plataforma virtual do Gamboa, com venda também pelo site. Antes de cada apresentação, o público poderá conferir, no CineGamboa, mais uma parte do documentário que narra as histórias por trás dos 51 anos de fundação do Teatro Gamboa.

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