Primeira Escola Livre e Gratuita de Moda da Bahia, marca presença em estande com peças autorais de estética afro-indígena e comemora expansão para Amargosa
A Escola Àbámodá (@abamoda.escolalivre) participa do 1º Festival Literário São Félix Conta Suas Yabás, que acontece de 5 a 7 de setembro, no município de São Félix, Recôncavo Baiano. Na ocasião, a instituição marca presença com um estande com peças autorais e trabalhos desenvolvidos pelas alunas nas oficinas de macramê, biojoias e crochê, além de bolsas e outras produções artesanais.
A participação da Àbámodá no Festival reforça a conexão entre literatura, moda e ancestralidade, unindo arte, cultura e identidade em um mesmo território. O evento reúne escritores, artistas e criadores para valorizar as tradições locais, sendo um espaço de troca e afirmação cultural no Recôncavo.
Segundo Luísa Mahin, coordenadora da escola, o festival será um espaço importante para apresentar a diversidade criativa que nasce dentro da Àbámodá. “Vamos participar desse festival com um estande repleto de peças produzidas pela escola e pelas alunas. Também apresentaremos, em primeira mão, as camisetas da nossa primeira coleção Cabaça do Mundo. A coleção, que está em fase de construção, será lançada oficialmente ainda este ano”, destaca Luísa.
Expansão para Amargosa
Além da participação no Festival, a Àbámodá também anuncia a chegada ao município de Amargosa, no Território do Vale do Jiquiriçá, onde dará início a novas atividades a partir de outubro. Essa expansão reforça a missão da escola de ampliar territórios de formação e criação em moda, sempre a partir de uma perspectiva decolonial, afro-indígena e comunitária.
A Àbámodá é uma escola livre e gratuita, fundada em Cachoeira (BA) que apresenta formações em moda, arte e cultura com foco na inclusão social e racial. Com um método apoiado na ancestralidade e na estética afro-brasileira e indígena, a escola tem se destacado ao promover formação técnica de qualidade e abertura de mercado para jovens talentos da periferia.
A Àbámodá integra a Rede de Escolas Livres de Arte e Cultura do Ministério da Cultura e conta com o apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, Governo do Estado da Bahia, Política Nacional Aldir Blanc, Ministério da Cultura, Governo Federal.
SERVIÇO:
Escola Àbámodá participa do 1º Festival Literário São Félix Conta Suas Yabás
05 a 07 de setembro de 2025
Local: São Félix – Recôncavo Baiano
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SOBRE: Luísa Mahin
Gestora cultural, pesquisadora e agente cultural de desenvolvimento, é Bacharela em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas, Mestra em Desenvolvimento e Gestão Social (UFBA) e em Ciências Sociais (UFRB), MBA em Empreendedorismo Social e Negócios de Impacto (Instituto Legado).
Há 22 anos atua na gestão de projetos sociais e culturais. Já passou por diversas organizações e projetos nacionais e internacionais com atuação com desenvolvimento local, culturas, identidades, patrimônio cultural imaterial, moda, gênero, promoção da equidade racial, criatividades. Co-fundou em 2005 o Instituto Casa de Barro na Bahia, tendo desenvolvido como coordenadora e produtora projetos diversos nas áreas de literatura, arte e educação, patrimônio cultural imaterial, educação patrimonial, teatro, contação de histórias, fotografia, cinema e audiovisual, rádio.
Desde 2021, através do projeto IRMANDADE – Universidade Livre de Arte e Cultura, tem empreendido esforços para a qualificação profissional e geração de renda para mulheres e comunidades afro e indígenas da Bahia. Atualmente vem gestando projetos de combate às violências e de promoção de autonomias para mulheres visando promover a inclusão, o empoderamento social, a articulação de políticas antirracistas e para a equidade de gênero.
– Foi vencedora do 1º Prêmio Pretas Potências da PretaHub em 2023.
– Concebeu e atuou na pesquisa e curadoria do projeto “A bença, rezadeira!”, com produção de documentário com 18 rezadeiras do Recôncavo em 2020. Tal projeto já ganhou diversos prêmios.
– Concebeu e atuou na coordenação, pesquisa e curadoria da exposição fotográfica “A voz de Iyá” com 14 rezadeiras do Recôncavo da Bahia em 2018.
– Atuou como assistente de objetos no filme Mariguella de Wagner Moura.
– Fez a produção e edição do livro Mulheres Sagradas de Aidil Araújo em 2016.