Documento da Casa Branca afirma que medida visa impedir a entrada de terroristas nos EUA e outras ameaças à segurança nacional. Entenda qual a situação do Brasil neste contexto.
O presidente Donald Trump assinou, nesta quarta-feira (4), uma medida que proíbe a entrada de cidadãos de 12 países nos Estados Unidos e impõe restrições a estrangeiros de outras sete nações. Segundo a Casa Branca, a decisão foi tomada por motivos de segurança nacional.
- A nova medida faz parte da estratégia do presidente para combater a imigração ilegal.
- Em 2023, antes da campanha presidencial, ele já havia prometido vetar a entrada de cidadãos de países considerados como uma ameaça à segurança dos Estados Unidos.
- No documento publicado nesta quarta-feira, o presidente elenca uma série de motivos para restringir a entrada de cidadãos de 19 países.
- Além de alegações sobre terrorismo, o governo cita a incapacidade dos governos locais em termos de segurança.
- Também pesa contra esses países o alto índice de permanência irregular de seus cidadãos nos EUA — o chamado overstay.
Para cidadãos de 12 países, Trump estabeleceu proibição total de entrada nos EUA. São eles: Afeganistão, Chade, Congo, Eritreia, Guiné Equatorial, Haiti, Irã, Iêmen, Líbia, Mianmar, Somália e Sudão.
Para outros sete países, existe uma restrição parcial. São eles: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.
- Nestes casos, o governo dos EUA suspendeu a entrada de cidadãos com vistos de negócio, turismo, estudo e intercâmbio.
- Também houve a determinação para redução do tempo de validade para os demais vistos.
Nas redes sociais, Donald Trump afirmou que a lista pode ser revisada a qualquer momento e que novos países podem ser incluídos.
Veja a seguir os argumentos usados pelo governo dos EUA contra cada país afetado e entenda a situação atual do Brasil neste contexto.