segunda-feira, agosto 4, 2025
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Creche para Bebês Reborn em Salvador: Um Novo Negócio ou uma Ideia Inusitada?

Na última sexta-feira (23), Salvador ganhou a primeira creche dedicada a bebês reborn, localizada no bairro Cabula VI. A iniciativa é do empresário André, que observou uma oportunidade de mercado ao cuidar de sua filha de 11 anos e acompanhar a popularidade crescente dos bebês reborn. Esses bonecos hiper-realistas estão sendo uma grande “febre” nas redes sociais.

A creche, ainda sem matrículas, funciona das 13h às 18h em sua fase inicial, mas André pretende ampliar o horário para 08h às 17h de segunda a sexta-feira e até o meio-dia aos sábados. O empreendedor oferece promoções para os primeiros clientes, cobrando R$ 300 por matrícula e pacotes para “irmãos reborn” a R$ 500. Ele utiliza as áreas comuns do condomínio onde reside para atender às necessidades do espaço.

Uma Iniciativa em Meio à Solidão Social?

Embora o conceito de uma creche para bebês reborn possa parecer inusitado, ele pode ser analisado sob a ótica de uma sociedade marcada pelo crescimento da solidão. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a solidão é uma preocupação global crescente, com impactos significativos na saúde mental e no bem-estar das pessoas. Em alguns casos, os bebês reborn oferecem conforto emocional, auxiliando seus “pais” a lidar com momentos de solidão ou ansiedade.

“A ideia é oferecer um espaço seguro para que os responsáveis possam deixar seus bebês e ter a tranquilidade de que eles estão bem cuidados”, explica André. Além de cuidados, a creche oferece atividades como passeios ao parque, criando uma rotina que busca aproximar a experiência de cuidar de um reborn à de um bebê real.

Popularidade e Críticas

A febre dos bebês reborn não é recente, mas sua aceitação vem crescendo, com diversos perfis em redes sociais dedicados ao tema. Para muitos, eles são tratados como bebês de verdade, o que vem levantando discussões em diversas searas, inclusive na jurídica.

O empresário, enxerga o projeto como uma forma de atender a um público específico. “Divulguei em alguns grupos, mas em breve vou criar minha página no Instagram e no Facebook”, comenta. Apesar das críticas, o sucesso ou fracasso da ideia será determinado pela resposta do público e pela adesão ao serviço.

Em um mundo cada vez mais digital e solitário, iniciativas como essa levantam questões importantes sobre as formas contemporâneas de lidar com o isolamento e buscar conexão, mesmo que de maneira não convencional e muitas vezes excêntricas.

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